domingo, maio 10, 2009

INTRODUÇÃO DO JIU-JITSU NO BRASIL

Por volta de 1917, chegava ao Brasil o professor e campeão mundial de JIU-JITSU, KONSEI MAEDA, conhecido como CONDE KOMA – que obteve grandes vitórias, em todo mundo, sobre todas as formas de lutas.

Em Belém do Pará, o professor Koma passou a lecionar o verdadeiro JIU-JITSU, a seu dileto aluno Carlos Gracie, que chegando ao Rio de Janeiro (em 1920) acompanhado de seus irmãos mais novos, fundou a primeira academia de JIU-JITSU (localizada à Rua Marquês de Abrantes, Praia do Flamengo).
A partir daí, o JIU-JITSU passou a ser difundido com sangue e suor.
A luta de kimono, desconhecida para os brasileiros, foi-se impondo, através de vitórias , contra todas as formas de luta que aqui existiam como a Capoeira, a Greco-Romana, o Boxe e, mais tarde, quando aqui chegou, o Judô Esportivo e (recentemente) o Karatê-Dô esportivo.
Lutas épicas e memoráveis de Hélio Gracie (contra adversários fisicamente mais fortes) colocaram o JIU-JITSU brasileiro acima de todas as demais formas de lutas. As sucessivas vitórias de homens franzinos (contra gigantes musculosos) fizeram com que, bem cedo, os mais incrédulos acreditassem na invencibilidade do JIU-JITSU. Após anos de lutas e de estudos, desenvolveu-se um verdadeiro Estilo Brasileiro de JIU-JITSU, com aprimoramento de luta de chão e o lançamento, pela primeira vez, da luta de JIU-JITSU sem kimono valendo, inclusive, golpes traumáticos.

Atualmente o JIU-JITSU Brasileiro encontra-se em plena expansão à nível mundial, conseqüência de um trabalho que teve seu início na década de 20, através de Carlos Gracie, que repassou aos seus irmãos os conhecimentos recebidos de Conde Koma. Mais adiante, em fase posterior, Hélio Gracie, discípulo e seguidor fiel das idéias de seu irmão mais velho, manteve a tradição, ao tempo em que aguardava a vinda de novas gerações, com nomes notáveis como: Carlson Gracie, Rolls Gracie, Rickson Gracie, o atual n.º 1, e tantos outros nomes de projeção nem tanto repercussiva, porém dignos de toda a admiração e respeito.

Fica, portanto, o compromisso de uma nova abordagem (com enfoque aos grandes nomes, tanto do passado quanto atuais), do nosso JIU-JITSU Brasileiro.


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