quinta-feira, fevereiro 24, 2011

Cinco motivos para não perder o UFC 127


Por Guilherme Cruz
Foto UFC

Sábado é dia de UFC, e você não perde nenhum detalhe na cobertura em tempo real da TATAME. Com os duríssimos BJ Penn e Jon Fitch no topo do card, o show ainda contará com a participação de nomes de peso como Michael Bisping e o promissor George Sotiropoulos. Um evento sem brasileiros, listamos cinco razões pelas quais você não pode perder esse show:

5º - O FATOR CHRIS LYTLE

O histórico de Chris Lytle é um dos bons motivos para que não desgrudar da telinha durante sua luta contra Brian Ebersole (que estreia no evento ao substituir Carlos Condit). Ao longo da carreira, o finalista do The Ultimate Fighter 4 acumulou impressionantes sete bônus extras do UFC, sendo quatro pelas melhores lutas da noite (além de dois por finalização e um por nocaute). Com quatro vitórias seguidas, o americano sonha com um lugar mais alto na corrida por uma chance pelo cinturão. Do outro lado da jaula estará Ebersole, que ganha sua primeira chance no Ultimate após vencer 46 de 62 lutas, metade delas por finalização ou nocaute.

4º - QUEM AVANÇA NA CORRIDA PELO CINTURÃO?

Dono de um Jiu-Jitsu afiadíssimo, George Sotiropoulos lutará em casa na segunda ida do Ultimate à Austrália (na primeira, fez a melhor luta da noite), e pode ficar mais perto do cinturão com uma vitória sobre o alemão Dennis Siver. O peso leve vem impressionando em suas lutas no UFC, principalmente após bater nomes tarimbados como Joe Stevenson, Kurt Pellegrino e Joe Lauzon, sendo o último por finalização. Por outro lado, o alemão quer aproveitar o embalo para chegar mais perto do título. Apesar de não render bem em sua primeira passagem pelo evento, Siver voltou com tudo e venceu cinco combates, quatro deles por nocaute ou finalização. Detalhe: nas vitórias por TKO, o striker derrubou seus adversários com belos chutes rodados. Quem segue vivo na caminhada rumo ao topo, você descobre no UFC 127.

3º - PROVOCAÇÃO EM ALTA

O inglês Michael Bisping, que vem de vitória sobre o japonês Yoshihiro Akyiama, é um astro na Terra da Rainha, mas não consegue render tão bem fora dela. Mais uma chance para mostrar seu potencial será dada na Austrália, mesmo palco em que foi derrotado por Wanderlei Silva em 2010. E não faltará motivação para o inglês na luta. Levando a provocação pré-luta a outro nível com um vídeo engraçadíssimo (confira aqui), Jorge Rivera conseguiu tirar Bisping do sério na coletiva de imprensa, e a luta promete pegar fogo. Vencer na decisão, algo que os lutadores fizeram apenas em oito de suas 39 vitórias, é pouco provável.

2º - EFICIÊNCIA EM PRIMEIRO LUGAR

Número dois do mundo entre os meio-médios e um dos melhores peso por peso, o americano Jon Fitch já bateu quase todos os nomes de sua categoria no UFC, e só não é o campeão porque existe Georges St. Pierre. Na Austrália, Fitch terá pela frente a lenda havaiana BJ Penn, e tentará provar que merece mais uma chance pelo título. O que pesa contra ele é o número de vitórias por decisão, o que acaba rendendo muitas críticas dos fãs, mas ele rebate: “os fãs adoram um vencedor”.

1º - O NOVO VELHO BJ PENN

Quando BJ Penn coloca alguma coisa em sua cabeça, é difícil alguém tirar. Para o bem ou para o mal. É assim em sua rivalidade com Georges St. Pierre, e foi assim em suas derrotas para Frankie Edgar. Mas a lenda, um dos únicos atletas a conquistar cinturões do UFC em duas categorias, mostrou estar em grande forma na vitória avassaladora sobre Matt Hughes, quando nocauteou em apenas 21 segundos. Minutos após a vitória, BJ já havia aceitado enfrentar Fitch, e vem luta boa pela frente. Caso Jon consiga impor seu jogo de Wrestling, espere por um Penn agressivo no chão, buscando a finalização o tempo todo. Quem vencer disputará o cinturão, garantiu Dana White.

Fonte: Tatame
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Feijão e Henderson comentam luta por título

Foto Esther Lin

Rafael Feijão colocará o cinturão dos meio-pesados do Strikeforce em jogo no dia 5 de março contra a pedreira Dan Henderson, ex-campeão do Pride em duas categorias. Durante conferência de imprensa, realizada ontem, os atletas falaram sobre a disputa, seus treinos e muito mais. Campeã dos meio-médios, Marloes Coenen está com nova adversária no show. Com uma lesão no joelho, Miesha Tate dá lugar a Liz Carmouche, que está invicta com seis vitórias. Confira as declarações de Feijão e Henderson:

Rafael “Feijão” Cavalcante:

“Eu quero lutar com os melhores e é isso que eu farei no dia 5 de março, quando enfrentarei o Dan Henderson. Estou muito confiante para essa luta, e bem preparado aonde a luta for”

(Sobre treinar com Anderson e Minotouro, que já venceram Henderson) “Treinamos juntos todos os dias. Perguntei a eles sobre suas lutas com Henderson e me disseram o que preciso saber. Eles disseram o que trabalhar e estou trabalhando nisso”

“Contra cada lutador tem um pouco de estratégia. Não importa se estou lutando por um título ou defendendo um. Tem a ver com quem estou lutando, e cada atleta tem uma estratégia diferente para usar contra você. Claro que minha estratégia será diferente da que eu usei em outras lutas, como contra o King Mo. Cada luta é diferente”

“Fiquei muito empolgado quando soube que enfrentaria alguém como o Dan Henderson. Meu objetivo é enfrentar os melhores do mundo. O gás pode ser a chave nessa luta, mas venho treinando cinco rounds com sparrings diferentes, então estarei pronto”

Dan Henderson:

“Acho que os fãs de Columbus vão adorar essa luta. Isso me mantém empolgado para continuar competindo no esporte e me desafiando a competir com oponentes duros”

“Não acho que é segredo que nós dois vamos buscar o nocaute. Ambos somos grandes finalizadores e vencemos a maioria de nossas lutas por nocaute. Eu definitivamente planejo pressioná-lo o tempo todo e nocauteá-lo”

“King Mo e eu temos estilos diferentes de Wrestling. Ele trabalha por fora, e eu gosto do clinche. E o Mo não usa socos combinados com o seu Wrestling. Feijão joga mais os socos do que dá diretos, mas é perigoso em pé”

“Tenho treinado para estilos ou lutadores diferentes, depende de quem estou enfrentando. Feijão é um grande desafio para mim e estou empolgado”

“(O cinturão) é a cereja do bolo, mas você tem que concluir o trabalho. Não tem porque me preocupar com isso agora”

“Eu não me sinto fraco ou pequeno até 93kg, então porque voltar a cortar peso?”

“Eu enfrentei Anderson Silva em Columbus, estou empolgado para voltar lá. Não estou empolgado para o frio de lá, mas empolgado para lutar na frente daqueles fãs”

Fonte: tatame
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ATT comemora fim de semana cheio de vitórias

Foto Josh Hedges

Preparador físico de umas das maiores equipes de MMA do mundo, a American Top Team, Stéfane Dias entrou em contato com a TATAME para contar as recentes vitórias do time nos palcos norte-americanos.

Na sexta-feira (18), Caleb Archer entrou em ação no Fight Time 3, em Fort Lauderdale, e venceu por decisão unânime. Ex-lutador do WEC e da IFL, Rafael Dias voltou em grande estilo, participando do segundo evento principal da noite, contra um oponente de 165lbs, enquanto o próprio atleta levava apenas 145lbs para dentro do ringue. Dias foi melhor em pé, no chão e castigando da montada, finalizando seu oponente com um arm-lock ainda na metade do primeiro round,  totalizando 6 vitórias para a equipe.

No dia seguinte, a equipe participou de dois eventos. Em Indiana, valendo o cinturão meio-médio do Coliseum Combat 16, o ex- UFC Ryan Thomas finalizou no primeiro round com um triângulo e ficou com o título. O brasileiro que se destacou na noite foi Cristiano “Soldado” Souza, que venceu com um belo nocaute aos 1min37s do primeiro round no Art Of Fighting 11, na cidade de Tampa.

Ainda no sábado, em Lakeland, Flórida, Joshua, filho do mestre Conan Silveira, venceu várias lutas e se tornou campeão estadual de Wrestling na divisão de 93kg, e fechou muito bem o final de semana para a ATT. “Isso é resultado de um trabalho duro de todos nossos treinadores e vamos com tudo nesse ano de 2011”, avisa Stéfane Dias.

Fonte: Tatame
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sábado, janeiro 22, 2011

Quem é o favorito no GP do Strikeforce?


Por Guilherme Cruz
Foto Esther Lin

A contagem regressiva para o GP dos pesos pesados do Strikeforce já começou, e os fãs já fazem seus palpites para ver quem levará o cobiçado cinturão. Enquanto não chega a hora das lutas, analisamos os pontos fortes de cada um dos oito candidatos. No confronto direto, Werdum é o que mais leva vantagem, com três vitórias em cinco lutas. E aí, quem será o campeão do Strikeforce Heavyweight GP?

Alistair Overeem: atual campeão do Strikeforce na categoria, o holandês entrou para o Guinness Book (livro dos recordes) ao se tornar o primeiro peso pesado a conquistar três cinturões ao mesmo tempo (Strikeforce, Dream e K-1). Em 2010, o lutador fez apenas duas lutas de MMA, e o tempo total que passou dentro da jaula foi de 3 minutos e 49 segundos. Além dos nocautes sobre Brett Rogers e Todd Duffee, Overeem se tornou o número um do mundo na trocação ao bater Peter Aerts na final do K-1 World GP.

Confronto direto (2-2): Sergei Kharitonov (uma vitória e uma derrota), Fabrício Werdum (uma derrota) e Brett Rogers (uma vitória).

Fedor Emelianenko: considerado o melhor peso pesado da história, o russo conquistou cinturões no Pride (na categoria e no GP) e Rings (nos GPs peso pesado e absoluto). Manteve uma “invencibilidade” por mais de 10 anos, até ser finalizado por Fabrício Werdum em sua segunda luta no Strikeforce. Apesar de ser baixo para a categoria, tem poder de nocaute e joga muito bem no chão. Diminuiu o ritmo de lutas com o passar dos anos, mas entra como favorito nas bolsas de apostas.

Confronto direto (1-1): Andrei Arlovski (uma vitória) e Fabrício Werdum (uma derrota).

Fabrício Werdum: já disputou GPs no Pride, tendo vencido Alistair Overeem na primeira fase. Passou por uma fase difícil ao sair do UFC, mas já venceu três lutas no Strikeforce, as últimas duas sobre Antônio Pezão e Fedor Emelianenko, e é uma das apostas para o torneio. Sofreu apenas quatro derrotas na carreira, e dois de seus algozes estão no torneio.

Confronto direto (3-2): Sergei Kharitonov (uma derrota), Andrei Arlovski (uma derrota), Alistair Overeem (uma vitória), Antônio Pezão (uma vitória) e Fedor Emelianenko (uma vitória).

Josh Barnett: ex-campeão do UFC e do Pancrase, é um dos nomes mais fortes do torneio. Perdeu apenas cinco de 31 lutas que fez, sendo que três derrotas foram para Mirko Cro Cop, e já bateu nomes de peso como Rodrigo Minotauro, Pedro Rizzo, Randy Couture e Semmy Schilt. Esteve cotado para enfrentar Fedor Emelianenko no Affliction, mas foi pego no anti-doping e o evento acabou indo à falência.

Confronto direto (0-0): nenhum.

Antônio Pezão: primeiro e único campeão peso pesado do EliteXC, o paraibano sofreu apenas duas derrotas em 17 lutas profissionais, e está evoluindo a cada luta. Mostrou uma trocação afiada ao derrotar Andrei Arlovski no Strikeforce, e coração de sobra em sua vitória sobre Mike Kyle. Esteve perto de vencer Werdum em sua estreia no evento, mas acabou perdendo na decisão.

Confronto direto (1-1): Fabrício Werdum (uma derrota) e Andrei Arlovski (uma vitória).

Andrei Arlovski: ex-campeão do UFC, não atravessa uma boa fase. Apesar de ter perdido as últimas três lutas, todas para outros participantes do torneio, o bielorrusso não é parada fácil. Durante a carreira, já bateu nomes como Werdum, Tim Sylvia, Roy Nelson e Vladimir Matyushenko, mas o queixo “fraco” pode complicar contra atletas nocauteadores.

Confronto direto (1-3): Fabrício Werdum (uma vitória), Fedor Emelianenko (uma derrota), Brett Rogers (uma derrota) e Antônio Pezão (uma derrota).

Brett Rogers: chegou ao extinto EliteXC como revelação da categoria e não desapontou, vencendo três lutas por nocaute no primeiro round. Continuou bem no Strikeforce até nocautear Arlovski em apenas 22 segundos. Deu um sufoco em Fedor no primeiro round, mas acabou nocauteado no segundo round, perdendo em seguida para Overeem, em disputa de cinturão. Chega ao GP motivado pela vitória sobre Ruben Villareal, mas o jogo de chão pode ser um problema na primeira etapa, contra Barnett.

Confronto direto (1-2): Andrei Arlovski (uma vitória), Fedor Emelianenko (uma derrota) e Alistair Overeem (uma derrota).

Sergei Kharitonov: é um dos lutadores mais experientes do torneio, tendo chegado à semifinal do GP da categoria no Pride, em 2004. Conquistou uma vitória importante por nocaute no último K-1 Dynamite e chega motivado ao torneio, podendo se reencontrar com velhos rivais: Overeem e Werdum.

Confronto direto (2-1): Fabrício Werdum (uma vitória) e Alistair Overeem (uma derrota e uma vitória)

Fonte: Tatame

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